Centro de Acolhida Especial




“Aqui tem muita gente diferente, gente sofrida,
gente acomodada, mas gente não se  pode julgar”
(Maria Rosa)



O Centro de acolhida Especial para adultos do Complexo Prates, é gerenciado pela SAEC (Sociedade Amiga e Esportiva do Jardim Copacabana), uma organização não governamental – ONG, que administra os trabalhos dentro deste espaço, visto que integra-se multidisciplinarmente com os outros serviço como o AMA e o CAPS III AD, o centro de acolhida é referenciado pela SMADS (Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social) que promove a fiscalização, regulação, financiamento, avaliação e trabalho interativo com a organização na implantação e no desenvolvimento do projeto, e da Política Nacional da Assistência Social – PNAS, e do Sistema Único de Assistência Social – SUAS.
A diferença entre Centro de Acolhida Especial Prates e um Albergue.
Conceitualmente caímos no erro de confundir o centro de acolhida especial Prates com um Albergue, para isso nota-se diferença entre os dois conceitos que refletem diretamente no modo de como reconhecemos o espaço. O Complexo se diferencia dos Centros de Acolhida, em alguns aspectos, primeiro, somos um conjunto que envolve ações de atenção psicossocial a usuários e dependentes de substancias psicoativas, álcool e/ou drogas, em situação de rua e vulnerabilidade social, com vínculos rompidos e ou fragilizados,  segundo, por acolhermos a população em “regime” de “vaga fixa” garantida enquanto o sujeito conduz seu processo de tratamento.
Assim entende-se o trabalho baseado nas decisões partilhadas e na garantia da participação da população em Assembleias, socialização de regras, entrelaçados às atividades sócio-ocupacionais produtivas no Centro de Convivência, e no CAPS III AD.
Portanto devemos definir, de modo a não deixarmos duvidas de que o centro de acolhida é diferente de os outros serviços da rede, mas que mantém, as suas particularidades, regras e condutas, que podem ou não se assemelhar as condutas e regras de outros serviços. É importante fomentar que os conviventes fazem parte de um espaço que é construído de forma conjunta, para que a população se perceba como sujeito que cuida e constrói o espaço, salientado a importância das regras, da rotina, e do próprio tratamento.

Bibliografia e Dicas de Leitura:
Portaria 46/2010/ SMADS – Dispões sobre a tipificação da rede sócio assistencial.
Portaria 47/2010/ SMADS – Dispões sobre referência de custos dos serviços da rede socioassistencial operada por meio de convênios. 
PLAS – Plano de Assistência Social do Município de São Paulo – 2009 á 2012.
ROSA, Anderson da Silva. BRETAS, Ana Cristina Passarella. Envelhecimento em situação de Rua: A história de Maria Rosa. São Paulo. Instituto de Saúde, 2011 p. 190.
Resolução do Conselho Nacional de Assistência Social – CNAS nº 109, de 11 de Novembro de 2009 – Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais.


Um comentário:

  1. Olá boa tarde . Sou ume acolhido, buscando contato com vcs pra deixar de insentivo algumas palavras aos moradores atuais daí,e dizer que quando se quer se muda. Só depende de nós. Ramon Costa Oliveira e-mail ramoncjp@hotmail.com por favor entrem em contato

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